Foto: Emerson Azevedo
Quando o sinal abre, os primeiros a embalarem são os cavaleiros de hoje, em máquinas velozes e capacetes pós-modernos. Cada um à procura de sua própria justa, embora as justas estejam cada vez mais impróprias e injustas.
Os moinhos de vento de hoje são sempre mais poderosos para lanças cada vez menores e é difícil manter equilíbrio sobre orçamento cada vez mais rocinante.
Nessa Feira em que tudo se compra e todos se vendem, os cavaleiros precisam sair para comprar ou vender, derrubando moinhos de vento.
Nem medievais, nem apocalípticos, os cavaleiros pós-modernos se lançam com todas as cores em todas as direções, defensores da ordem ou arautos do caos, ou vice e versa.
São rápidos e ruidosos, porque todos precisamos de velocidade e barulho para sempre chegar a lugar nenhum.
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